Epifania é uma palavra de origem grega que significa revelação, manifestação. Uma teofania ou aparição divina. É um dos momentos mais significativos do cristianismo. Atenção que Pai todo-poderoso, que criou o céu e a Terra, poderia escolher um palácio ou templo luxuoso pra trazer seu filho unigênito na forma humana. Mas escolheu uma humilde manjedoura para a sagrada família.
A Fuga começou quando um anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: “Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga, porque Herodes há de procurar o menino para o matar.” Então, Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, muito irritado, mandou matar todos os meninos que havia em Belém e seus contornos, de dois anos para baixo.
A Epifania do Senhor foi um luminoso evento astronômico quando uma estrela surgiu no céu aos Magos do Oriente, indicando onde encontrariam o Menino Jesus que acabava de nascer, na gruta de Belém. Do ponto de vista filosófico, a epifania significa uma sensação profunda de realização, no sentido de compreender a essência das coisas. De que a salvação não virá dos poderosos, nem do dinheiro, nem da sociedade consumista. Será de um coração despojado, fraterno, pobre, que confia em Deus e nele tem sua única riqueza que o Senhor se servirá para fazer o bem.
A epifania é celebrada como uma manifestação de Cristo ao mundo. É marcada pela visita dos Reis Magos que vieram de terras distantes, guiados por uma estrela de luz diferente no céu, em busca do recém-nascido para adorá-Lo. Melquior, cujo nome quer dizer “meu Rei é luz”, veio de Ur, na Caldeia e oferece o ouro. Gaspar, cujo nome quer dizer “aquele que vai confirmar”, veio do mar Cáspio Ele oferece o incenso. E, por fim, Baltazar, cujo nome quer dizer “Deus manifesta o Rei”, veio do Golfo Pérsico e trouxe a mirra.
O ouro representava a realeza de Jesus; o incenso, Sua divindade, e a mirra, Sua humanidade e sacrifício.
Chegando a manjedoura, ajoelham-se diante de Jesus e Maria em adoração.
